quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MEMORIAL REFLEXIVO

Minhas Reflexões sobre as Tics


No inicio do curso das TICS em curto espaço de tempo, ou melhor, em alguns segundos tive a sensação que iria aprender como usar o computador: digitar, formatar etc. Comecei a entra em pânico. Esse um segundo transformou em uma eternidade de angustia, sofrimento e arrependimento pela inscrição realizada. Mas quando a tutora iniciou sua apresentação sobre os objetivos do curso percebi que finalmente as minhas angustias a respeito de como utilizar de maneira correta, criativa e estimulante o computador nas minhas aulas seria finalmente sanada. Pois, tenho consciência que tal ferramenta iria facilitar no processo de mediação dos conteúdos entre eu e os alunos, com isso as aulas ficariam mais descontraída. Eles iriam aprender buscando e brincando. Sua aprendizagem aconteceria de maneira natural sem aquela sensação de obrigatoriedade, o que muitas vezes bloqueia a sua aprendizagem.
A cada modulo surgiam muitas dúvidas, preocupações e anseio ao mesmo tempo. Tinha um total desassossego de não conseguir realizar de maneira eficaz e produtiva às atividades. Visto que parecia algo tão complexo e difícil. Só que tudo foi superado de maneira gradativa e com o auxilio das leituras sugerida no material do curso e da turtora.
No momento, da criação do Blog foi um instante único no curso. Era uma atividade que precisaria de tempo e conhecimento, tudo que busquei através da distribuição de maneira ordenada, planejada do meu tempo. Essa ferramenta serviria de alicerces para muitas das minhas aulas. Neste caso, venho utilizando continuamente no meu processo de inclusão das novas tecnologias e, jamais pretendo encerrar seu uso juntamente com o curso. Agora, posso considerá-la como algo fundamental, essencial para a minha atividade de Educadora consciente e informatizada que sou. E com a ajuda dos meus alunos, cada conteúdo ministrado acaba surgindo, alguma atividade para envolvê-lo. Logo que eles adoram entrar e comentar no meu blog e principalmente, fazem críticas construtivas sobre tudo. Lembrando que eles têm muito mais habilidade do que eu.
As Tics mostrou como valorizar os mini vídeos dando da TV escola como do Youtube. Isso ocorreu através das atividades proposta pelo curso, que “obrigou” o professor a assistir, sentar, pensar, planejar, executar e avaliar cada plano de aula aplicado.
Com uma carga horária de quarenta horas semanais, o curso das Tics serviu para mostrar que o tempo é determinado por nós. Com o dia-a-dia atribulado, concluir o curso, não só isso, adquirir conhecimento suficiente para modificar a minha postura como educadora, tanto hoje como amanha. É o mais importante, não abandonarei o uso das Tics.

CONCEITUANDO CURRÍCULO E INTEGRANDO TECNOLOGIAS

Primeiro é preciso esclarecer o que devemos entender pelo termo
Curriculo”. O termo é usado com vários sentidos e várias definições têm
sido apresentadas.
Um currículo escolar é primeiramente, no vocabulário pedagógico anglo-saxão, um percurso educacional, um conjunto contínuo de situações de aprendizagem (learning experiences) às quais um indivíduo vê-se exposto ao longo de um dado período, no contexto de uma instituição de educação formal. (...)
O currículo, escreve por seu lado P. W. Misgrave (1972), constitui na verdade 'um dos meios essenciais pelos quais se acham estabelecidos os traços dominantes do sistema cultural de uma sociedade', no mínimo pelo papel que ele desempenha na gestão do estoque de conhecimentos de que dispõe a sociedade, sua conservação, sua transmissão, sua distribuição, sua legitimação, sua avaliação" (Forquin, 1993:22) . O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a consecução de ditos objetivos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que como e quando avaliar.
Continuando, é o professor o que realiza seu currículo, para seu grupo concreto. Uma vez que o professor desenhou sua programação trimestre ou anual, e se encontra com alunos com necessidades educativas especiais em seu grupo, é quando tem que fazer uma adaptação curricular para esse aluno concreto. Não podemos utilizar o livro didático como uma peça chave no processo ensino aprendizagem, mas apenas um suporte em tal momento. Contudo para o efetivo resultado, deverá realizar um planejamento cauteloso e criterioso.Pois, sabemos que cada turma é única ou melhor, cada aluno é único.
Na execução deste currículo que foi previamente planejado pelo o professor seria de suma relevância se o mesmo incluísse o uso das tecnologias, pois, a mesma funcionaria como um intercambio entre ele e os alunos. Propiciando uma aprendizagem rica e prazerosa. . Lembrando que eles muitas vezes conhecem e dominam-nas com muito mais facilidades e praticidade do que seu professor. Uma abordagem global dos fenômenos educativos, uma maneira de pensar a educação que consiste em privilegiar a questão dos conteúdos e a forma como estes conteúdos se organizam nos cursos.

Ressaltamos que quando usamos o termo tecnologia não nos referimos só a computador, mais tudo que seja tecnológico.


Zandra Cristina

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PROJETOS DE TRABALHO EM SALA DE AULA

Gostaria de socializar uma experiência desenvolvida no Centro de ensino médio Profº Florêncio Aires. Trata-se do projeto A JORNADA DO CONHECIMENTO. Este ano foi a sua sexta edição.
O objetivo principal desse projeto é integração do aluno com o mundo em sua volta. Fazendo com que ele se intere com o atamento da escola, tanto na parte administrativa quanto na parte pedagógica.
Este ano, o professor conselheiro trabalhou com sua turma na preparação da oficina, que tinha como tema “A BIODIVERSIDADE”. A oficina deveria ter a duração de uma hora.
As oficinas foram desenvolvidas na dependência da escola com a participação em peso dos profissionais da unidade escolar. O meu work shop chamava “ DIVERSIDADE BIOLOGICA”, como trabalho Língua Portuguesa, os participantes deveriam produzir uma poesia utilizando toda a sua criatividade.Lembrando que antes desta produção aconteceu uma preparação para a mesma, através de vídeo e musicas sobre o tema.
O interessante é que os alunos trabalharam o tema Biodiversidade com todas as disciplinas, podendo perceber a sua importância na sua vida diária.

Pensando sobre possiveis mudanças e contribuições das tecnologias

PENSANDO SOBRE POSSIVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

Diariamente, ouvimos a seguinte expressão “estamos no século XXI, devemos evoluir”, só que tal evolução acontece em vários campos como na medicina, por exemplo. Mas, quando se refere à Educação, essa evolução está quase estagnada. Pois, alguns profissionais não querem evoluir, pois acham que não é necessário.
A educação está evoluindo, suas equipes nem todas, como se as tecnologias trabalhassem sozinhas. Isso acontece porque alguns profissionais têm medo de ser substituído por elas.
Para que as tecnologias sejam utilizadas de maneira adequadas, os professores devem aceita-las. Sabendo que elas não pensam como nós seres humanos. Portando, jamais seremos substituídos.
Os jovens têm acessos a essas tecnologias, conseguem navegar de maneira simples, entendo toda linguagem contida nela. Os educadores devem ter conhecimento suficiente, para utilizá-la para o ensino de seu conteúdo.
Se o professor tentar mediar o conhecimento entre o aluno, utilizando as novas tecnologias à aprendizagem, dos alunos virão de maneira simples, pois terão à impressão de estarem brincando.
O professor deverá criar aulas que utilizem as tecnologias, mas para isso ele devera utilizá-la com antecedência.
“Não posso usar o que não uso.”

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Unidade III

ATIVIDADE 3

Atividade: Analise da obra literária de Gil Vicente

A aplicação dessa atividade ocorreu após a explicação do período literário “HUMANISMO”; falamos da criação do teatro por , e a sua biografia. Aproveitando para explanar o modo de organização do discurso entre outros aspectos que a professora achou relevante explanar.Expliquei a diferença entre “ auto” e “farsa”.
Os alunos fizeram à leitura da obra de Gil Vicente “O auto da barca do inferno. Em outro momento a professora comentou sobre a mesma. E os alunos realizaram uma avaliação sobre a obra.
A professora solicitou a leitura da obra de Gil Vicente a “A farsa de Inês Pereira”, só depois foi utilizado a aula no PowerPoint.
Lembrando que todo esse percurso era necessário, pois sabemos da dificuldade de entendimento das obras do Gil Vicente, pois o mesmo utiliza um vocabulário muito complexo e os nossos alunos chegam ao ensino médio com uma deficiência em leitura e interpretação. O objetivo de trabalhar essas obras, não era simplesmente cumprir conteúdo, mas provocar, despertar, incentivar nos alunos uma motivação na busca de conhecimento. Mostrando a importância de cada autor da sua época.
Para finalizar esse conteúdo, após a explanação do vídeo retirado do youtube. A professora passou em vídeo outra obra do Gil Vicente “A farsa da boa preguiça”.
No inicio achei que seria impossível, mas com um pouco de atenção, concentração e principalmente com bastante força vontade. Comecei a planejar e fiquei empolgada.
A turma reclamou um pouco, pois não gostam de ler. Depois, a reclamação foi com a questão do vocabulário utilizado pelo autor. Mas, com uma dose de autoestima, eles concluirão as atividades propostas.
Os alunos perceberam a importância de uma boa leitura e a importância da utilização do dicionário nas leituras.
Pude perceber que a primeira aprendizagem deve partir do professor. Pois quando ele planeja, automaticamente fica envolvido e entusiasmado com o assunto.Lembrando, entusiasmado e não com expectativa muito elevada, pois poderá atrapalhar o seu desempenho.

A farsa de Inês Pereira